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EMBASANDO A COMUNICAÇÃO EM MASSA NA SOCIEDADE

            Há diversas vertentes que abordam a multiplicidade das teorias da comunicação – ou a falta delas – assim como há vários estudiosos que defendem seus respectivos pontos de vistas. Dentre eles, destacam-se dois, Charles R. Berger, que acredita em um número limitado de teorias e Robert T. Craig afirmando que existem várias teorias da comunicação, tudo isso tendo por base as considerações dos estudos de Luis M. Martino em sua obra “Teorias da comunicação nos Estudos de Relações Públicas” explorando paradigmas da comunicação.

            O Paradigma Funcionalista Pragmático engloba todo meio de comunicação em massa, por possuir um poder ativo sobre a sociedade, influenciando indivíduos e grupos. Elaborado nos Estados Unidos, o paradigma foi teorizado a partir de experiências positivistas, mas manteve seu foco em pesquisas empíricas e administrativas. Destaca-se a teoria da Agulha Hipodérmica e principal expoente deste paradigma foi Harold Lasswell, que desenvolveu estudos a respeito dos impactos das mensagens sobre os receptores e as maneiras com as quais a mídia afeta o público.

            Nesse mesmo âmbito da comunicação, abordamos o Paradigma Crítico que faz uma reflexão cultural baseada na filosofia alemã, desenvolvendo pesquisas sociológicas e reflexões sobre temas éticos, psicológicos e na realização de psicanálises. Tem por objetivo estudar os aspectos negativos que o meio de comunicação em massa com suas ideologias exercem sobre a sociedade, chegando a aliena-las ressaltando a importância da indústria cultural. A teoria que possui grande relevância dentro deste paradigma é a Espiral do silêncio e seu principal teórico é Max Horkheimer.

            Experiências laboratoriais e pesquisas matemáticas são conceitos do Paradigma Matemático Informacional, que busca o aperfeiçoamento na troca de informações feitas por ciências exatas. Claude Shannon junto com Warren Weaver deram inicio aos estudos deste paradigma cujo as características de elementos linguísticos como a influência, redundância, ruído, mensagem e linguagem são valores singulares, assim como a principal teoria deste paradigma, a teoria Cibernética.

            O Paradigma Culturológico procura entender como e por que a cultura em massa influencia as mais diversas estruturas da sociedade. Tendo por base a linguagem e os conceitos marxistas, este paradigma buscar observar o significado das mensagens dentro de um sistema organizado. Pierre Bourdieu exerceu um papel de grande importância nesse paradigma com suas reflexões sobre o campo social.

            O Paradigma Midiológico Tecnológico abrange todos os meios tecnológicos de informação. Marshall McLuhan, como principal estudioso deste paradigma, afirma que a sociedade e seus costumes mudam à medida que as tecnologias, em especial as da comunicação, se transformam. A Teoria do Ciberespaço possui grande destaque neste paradigma.

            Linguagens e Signos são conceitos chaves para o Paradigma Linguístico Semiótico, que busca entender os conteúdos das mensagens através de suas duas teorias principais: Teoria Linguística estrutural e Teoria Semiótica. Ferdinand de Saussure teve grande influencia no tocante a semiótica, tendo em vista seu projeto de semiologia, fundamental para estruturação deste paradigma.

            Dentre todos os paradigmas abordados, o Funcionalista Pragmático abrange e configura o que se tem por princípios para estudar a Comunicação em Massa. Observamos o receptor como passivo, e sua principal vertente é a persuasão e alienação de um modo geral, feito pela comunicação. Tal fato acontece com muita ênfase em períodos de guerra, na qual utilizavam-se desta teoria para aplicar suas ideologias em nações. Surge então no século XX o estudo na Escola de Chicago e Escola Americana Positivista que exalta as artimanhas da propaganda, tendo por base pensamentos científicos e empíricos.

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